O Ciep Municipalizado Casemiro Meirelles, em Belford Roxo, recebeu o projeto “Xadrez na Escola”. A atividade é da Secretaria de Educação (SEMED), através da Divisão de Projetos Especiais, que visa a formação de professores da rede municipal de ensino, para que a modalidade seja utilizada como ferramenta pedagógica.
Através de uma parceria com a Federação de Xadrez do Estado do Rio de Janeiro (FEXERJ), a atividade contou com palestra do professor Antônio Augusto dos Santos, formado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), que afirmou que sempre estimulou o xadrez em sala de aula. “O xadrez é um jogo democrático e que todas as escolas deveriam ensinar. Crianças, jovens e adultos podem jogar. É uma atividade interativa e motivacional que deve acompanhar a pessoa por toda a sua vida”, destacou ele, que é coordenador pedagógico na Secretaria Estadual de Educação.
Ao todo, 25 professores do 1º ao 5º ano, de 20 escolas municipais de Belford Roxo participaram do evento e se tornaram multiplicadores. “Essa é uma grande oportunidade que estamos tendo. É uma prática distinta do que estamos acostumados e um jogo diferenciado, que nos possibilita sair do comum. Estamos adquirindo mais uma ferramenta para o ensino, que resignifica o espaço escolar”, disse o professor de Educação Física Bruno Coutinho, que leciona no Ciep Municipalizado Casemiro Meirelles.
Após a capacitação, os professores deverão desenvolver projetos com xadrez nas escolas. Uma nova atividade será realizada no segundo semestre. “A adesão está aberta para todos os professores da rede. Queremos mostrar que o xadrez pode ser aplicado em qualquer disciplina. O jogo ajuda no raciocínio, ensina o aluno a questionar e a repensar estratégias”, explica André Araújo, chefe da Divisão de Projetos Especiais.
A SEMED irá organizar ainda em 2019 um festival de xadrez com todas as escolas participantes. “Queremos reunir as escolas do projeto e todos os alunos receberão medalha, independente do seu resultado pessoal. Com esse intercâmbio, vamos proporcionar aos nossos estudantes situações diferenciadas, como sair da sua escola de origem, conhecer novas pessoas e jogar xadrez com pessoas desconhecida. Com isso, vamos provocar novas situações e sentimentos nos alunos”, concluiu o professor Carlos Eduardo Teles (Cadu), assessor da Divisão de Projetos Especiais.