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Belford Roxo terá Jardim Sensorial em escola de alunos especiais

Uma antiga piscina desativada, construída em uma área de 210 metros quadrados, vai sair de cena na Escola Municipal de Educação Especial Albert Sabin, em Belford Roxo. Em seu lugar os 843 alunos poderão usar os cinco sentidos (tato, olfato, audição e gustação), caminhando, brincando e interagindo no Jardim Sensorial, o primeiro em um órgão público na Baixada Fluminense. O novo espaço já começou a ser instalado na escola, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema). Além do lazer o objetivo principal do projeto é a inclusão social dos alunos.

O secretário de Meio Ambiente, Flávio Gonçalves, disse que os custos para construção do jardim são do Fundo Municipal de Meio Ambiente, que gera receita através da cobrança de taxas ambientais e multas. “Parabenizo toda equipe técnica e jurídica pela troca de informações junto ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea), pela sensibilidade na escolha do local e envolvimento com a direção da escola e sua equipe pedagógica”, ressaltou.

O prefeito Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho, ficou entusiasmado com o projeto, destacando que o jardim sensorial será mais fundamental para ajudar na inclusão social dos alunos. “Educação e Meio Ambiente trabalham juntos para oferecermos mais conhecimentos aos estudantes da Albert Sabin, pois participarão de aulas práticas no jardim”, concluiu.

Os cinco sentidos

Na Escola Albert Sabin estudam crianças, jovens e adultos com vários tipos de necessidades especiais. No novo jardim, os alunos deixarão fluir os cinco sentidos e através do tato conhecerão as texturas das plantas, pela audição vão identificar queda da água, sons das folhas se mexendo, dos pássaros e outros animais. Cores exuberantes chamarão atenção da visão, o olfato será usado com o aroma das espécies e a gustação será feita através do gosto de algumas ervas do jardim.

Segundo Flávio Gonçalves, o Jardim Sensorial é diferente dos demais porque deixa de ser apenas uma área de lazer para se tornar em uma ferramenta de inclusão social. “O jardim não beneficia apenas as pessoas de diversos tipos de necessidade especial, é útil também para estimular sentidos que se encontram adormecidos, pois mostram muito mais do que os olhos estão acostumados a ver”, destaca ele.

Elaborado pela equipe técnica da Sema, o projeto foi apresentado ao Conselho Municipal de Meio Ambiente. A demonstração de como será o jardim ficou por conta da engenheira Jaqueline Alvarenga e do gerente de projetos, Leandro Gomes. “Foi muito gratificante trabalhar neste projeto. Ouvimos mães, professores e toda equipe pedagógica da escola para que tudo ficasse bem adequado”, resumiu Leandro. Flávio Gonçalves fez elogios ao local escolhido por sua equipe: “Aquela antiga piscina, que se encontrava desativada, na verdade, nunca funcionou. Era uma área morta que agora ficará sensível e cheia de vida”, afirmou o secretário de Meio Ambiente.

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