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Circuito de Economia Solidária é sucesso em Belford Roxo

O Circuito de Economia Solidária, realizado nesta sexta-feira (8/11), na Praça Getúlio Vargas, Centro de Belford Roxo, foi um sucesso. O evento reuniu 47 expositores, entre artesãos e outros empreendedores, que apresentaram seus trabalhos. De acordo com a Secretaria Municipal de Trabalho, a economia solidária movimenta, mensalmente, aproximadamente R$ 300 mil. O município conta atualmente com mais de 24 mil microempreendedores.

Os 47 empreendedores de economia solidária vieram de diversos municípios como Belford Roxo, Parati, Queimados, Nilópolis, São João de Meriti, Nova Iguaçu e Capital. “Estamos dando os primeiros passos com a divulgação desse trabalho. Isso possibilita que as pessoas comecem a ganhar seu dinheiro, gerando renda no município. Com o desemprego, a economia solidária tende a crescer”, avaliou o secretário municipal de Trabalho, Álvaro Nuna, ao lado do secretário adjunto, Adriano Nascimento.

A organização desta edição ficou a cargo da Prefeitura de Belford Roxo, com apoio do Fórum Municipal de Economia Solidária, da Subsecretaria Estadual de Emprego e Renda, da Superintendência Regional do Trabalho do Governo Federal e da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, além de parceiros locais.
O Circuito é um projeto desenvolvido pelo Conselho Estadual de Economia Solidária, com o objetivo de dar visibilidade à economia solidária nos municípios e gerar renda para os empreendimentos solidários.

Engajamento

A superintendente da Secretaria de Trabalho, Ana Asti, disse que o objetivo do Circuito é criar oportunidades para quem produz. Ela elogiou a participação de Belford Roxo nesse programa. “O município participa ativamente do Conselho Estadual de Economia Solidária e estou vendo que a Prefeitura está engajada neste trabalho”, concluiu Asti, acrescentando que um dos objetivos do projeto é fazer um estudo técnico para verificar o valor que a economia solidária movimenta no Estado do Rio. “Estamos estudando a implantação de Centros de Economia Solidária em diversos municípios. Com isso, o empreendedor terá o seu espaço com cursos de qualificação e oficinas”, completou o analista de Políticas Sociais do Ministério da Economia, Diogo Antunes.


Expositores satisfeitos

Aos 63 anos, Luiz Ferreira da Silva participa pela primeira vez do Circuito Fluminense de Economia Solidária. Artista plástico desde os 15 anos, ele expôs na Praça Getúlio Vargas diversas peças. Um dos quadros mostra a Fazenda São Bernardino, monumento histórico de Nova Iguaçu. “O evento é uma oportunidade para mostrarmos nossos trabalhos em todo o Estado”, resumiu Luiz Ferreira, que se aperfeiçoou com diversos cursos técnicos, destacando-se a aerografia (técnica de pintura e ilustração semelhante ao grafite).

Trabalhando desde os 12 anos com artesanato, Selmair Félix, de 54, montou a sua barraca com diversos produtos, como pano de prato, capas de almofadas, colares, toucas e coletes. “Trabalho basicamente com crochê. Aprendi a arte com a minha mãe. Hoje, sou feliz com o meu trabalho, que complementa minha renda”, concluiu Selmair, que fatura em torno de R$ 800 com a venda de produtos.



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