No início da pandemia, em março de 2020, Belford Roxo já estava com sua rede de saúde estruturada para qualquer eventualidade. O Hospital Municipal, a UPA do Bom Pastor, a Unidade Mista do Lote XV, as Unidades de Saúde da Família e as Unidades Básicas de Saúde se prepararam para receber as demandas referentes à Covid-19. Tanto investimento e cuidado deu certo: uma pesquisa da consultoria Macroplan coloca Belford Roxo como a segunda cidade – entre as 100 principais do Brasil – que mais salva vidas na pandemia. Na pesquisa de março, o município estava em quarto e, no final de maio, em terceiro. No Estado do Rio, o município, que já vacinou mais de 100 mil pessoas contra a Covid-19, está em primeiro lugar.
Na pesquisa, Belford Roxo perde apenas para Petrolina, em Pernambuco, mas ganha de cidades como Curitiba (PR) e Santos (SP). No Estado do Rio de Janeiro, Belford Roxo supera Duque de Caxias (5º lugar), Nova Iguaçu (15º), São João de Meriti (25º), Campos (54º), Niterói (88º), Petrópolis (91º) e o município do Rio (94º). “Ser a cidade que mais salva vidas no Rio de Janeiro me enche de orgulho. Mas essa estrutura não foi construída da noite para o dia. Quando assumi o primeiro mandato, em 2017, as unidades de saúde do município estavam fechadas. Começamos praticamente do zero a reformar as unidades, além de construir outras em bairros onde a saúde não existia. Como prefeito, tenho de zelar pela população. Creio que na questão da saúde o município avançou muito. A prova disso é este resultado da pesquisa, pois estamos à frente de grandes cidades do Brasil”, argumentou o prefeito Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho.
Centro Avançado
O prefeito destacou que além das unidades do município, a rede dispõe ainda do apoio do Hospital Fluminense, que é 100% conveniado com o SUS. A rede conta ainda com o Centro Avançado de Acolhimento Multidisciplinar Pós-Alta Hospitalar, no bairro Xavantes, totalmente utilizado pelos pacientes que se recuperam da Covid-19.
Na avaliação do secretário municipal de Saúde, Cristhian Vieira, os resultados são frutos de um trabalho feito a médio prazo. Segundo ele, em 2017, a Saúde de Belford Roxo estava em precário estado. “Nada funcionava. Remontamos toda a rede e nos capacitamos para enfrentar essa pandemia do coronavírus. Fizemos sanitização em todos os bairros, distribuímos máscaras à população e aos profissionais de saúde, além de fazermos mais de 20 mil tomografias e mais de 100 mil testes rápidos de Covid-19. Além disso, aumentamos o ritmo de vacinação. Trabalhamos desde 2017 e os resultados surgiram. Muito me alegra Belford Roxo ser a primeira cidade no Estado do Rio de Janeiro que mais salva vidas”, resumiu o secretário.