A Secretaria de Saúde de Belford Roxo está realizando durante toda a semana o 1º Curso de Aperfeiçoamento Técnico no Controle Vetorial das Arboviroses, na Uniabeu, Centro, para os agentes de combate às endemias (ACEs). Em parceria com o Governo do Estado do Rio de Janeiro, o treinamento conta com 12 instrutores e técnicos da Secretaria Estadual de Saúde, distribuídos em seis turmas. Os profissionais já passaram por uma capacitação introdutória em junho do ano passado. Atualmente, a cidade conta com 203 ACEs desde o ano passado.
O subsecretário de Saúde Brayan Lima explicou que o curso faz parte do programa de vigilância em saúde do Ministério da Saúde. “Durante cinco dias, os técnicos da Secretaria de Estado de Saúde estão ministrando as informações para estar aprimorando e atualizando o curso que fizemos ano passado, e como estaremos recebendo novos insumos para tratamento nas residências e nas áreas de bloqueio, precisamos estar qualificando para melhor atender a população. Estamos cobrindo hoje quase 100% do território do município”, informou Brayan.
Parceria com o Estado
Para a coordenadora de Vigilância Ambiental do Estado, Patrícia Meneguete, as arboviroses ficaram negligenciadas devido à pandemia. “É bom lembrar e reforçar que não deixaram de assistir e o mosquito não tem fronteiras. E esses agentes são os primeiros que chegam e tem a confiança das pessoas em suas residências. Ainda é necessária a capacitação porque vão chegar novos insumos do Ministério de Saúde e precisamos fazer essa reciclagem para que saibam trabalhar da melhor forma no território e de manuseá-los da melhor maneira”, explicou Patrícia, ao lado do coordenador dos assessores técnicos do Estado, Marcos Alexandre Corrêa. Ambos destacaram a importância do trabalho realizado pelo diretor da Divisão de Vetores do Estado, coronel André Vilar Martins.
Arboviroses são doenças transmitidas por mosquitos, em particular o Aedes Aegypti. Para suprir e fazer uma boa cobertura dos bairros na cidade, é realizada uma força de trabalho com os agentes com visitas mensais nas residências. Há 16 anos na profissão, Paulo Roberto, 65, explicou que já passou por vários outros cursos de capacitações. “Estamos ficando mais preparados e conscientes. Apesar da população não entender muito bem nosso trabalho, levamos promoção a saúde e mostramos aos moradores os valores em ter uma casa limpa, sem acúmulo ou água parada para sua própria segurança. Percebemos a melhora com o índice cada vez mais baixo. O governo está investindo para fazermos um trabalho de qualidade”, garantiu Paulo.