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Belford Roxo comemora Dia Mundial da Síndrome de Down

“Nossas diferenças nos tornam ainda mais iguais”. Foi com esse tema que a Secretaria de Saúde de Belford Roxo, em parceria com a Secretaria de Educação conduziram a Semana Especial da Síndrome de Down em alusão ao Dia Mundial da Síndrome de Down (21 de março) na Escola Municipal de Educação Especial Albert Sabin. Durante toda a semana foram feitas rodas de conversa com psicólogos, fonoaudiólogo, fisioterapeuta ocupacional, shiatsu com fisioterapeutas, atividades terapêuticas com os fisioterapeutas, psicopedagogos e educadores físicos, orientações em saúde bucal, dia da beleza, atividades de psicomotricidade, oficina de artes e auriculoterapia. O encerramento contou com a presença da primeira-dama e deputada federal Daniela do Waguinho.  

 A diretora da Divisão de Reabilitação e responsável pelo ambulatório Albert Sabin, Lidiane Sagave, explicou que a unidade atende as crianças com comprometimento neuropediátrico e oferece atividades como fisioterapia, terapia, psicopedagoga, terapeuta ocupacional, fonoaudióloga, educadores físicos, dentistas e psicólogos. “Além disso, oferecemos também para as mães o tratamento e acompanhamento de pilates e shiatsu, pois entendemos a importância de cuidar e ter um momento para elas. Sobre o evento é muito importante essa conscientização pois eles são muito capazes. As terapias e tratamentos ajudam para que evoluam a cada dia e as oficinas os treinam para o mercado de trabalho. E conversando com a população, conseguimos uma assistência e acolhimento maior para eles”, informou. 

Acolhimento

 Para o diretor das Policlínicas e Especializadas, Admilson Figueiredo, essa parceria traz a valorização e a importância do cuidado com as crianças com Síndrome de Down. “É um trabalho que busca trazer mais qualidade de vida para as nossas crianças e mostrar para a sociedade o importante papel que elas têm no convívio social e a responsabilidade de todos nós com esse cuidado e atenção que necessitam”, explicou. 

 A mãe do pequeno Isac Oliveira, dona Graça Oliveira Martins, 31 anos, do lar, contou que desde 2019 foram acolhidos na unidade com 20 dias de vida. “Quando ele nasceu, eu não sabia que tinha Síndrome de Down e logo após a cardiopatia e a cegueira. Fui acolhida e fiquei apaixonada. Recebi apoio psicológico que fez toda a diferença. São todos maravilhosos e se tornaram minha família. Tenho uma gratidão enorme por esse lugar e assim como eu, tem milhões de mães que precisam desse acolhimento”, disse Graça. 

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