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Fórum de Serviço Social debate a endometriose

A Secretaria de Saúde de Belford Roxo, através da Secretaria Executiva de Serviço Social realizou no auditório do Hospital Fluminense, Areia Branca, na última terça-feira (29-03), o 25º Fórum de Serviço Social. O evento que acontece bimestralmente teve o tema da vez sobre endometriose com as palestras da psicoterapeuta Nídia Meirelles e a acadêmica de medicina do Hospital Fluminense Débora Fulgoni. O psicólogo Paulo Patrocínio também falou para os profissionais de serviço social da área da saúde e estagiários sobre como a dor afeta a saúde mental. 

 A secretária executiva de Serviço Social, Adriana Ribeiro, ressaltou que a cada 10 mulheres, uma tem a doença comprovada e diagnosticada. “A Clínica da Mulher tem a médica especialista que faz o diagnóstico e tratamento todo na nossa cidade com profissionais capacitados. O tema foi escolhido para a conscientização também da doença que não é muito falada entre as mulheres. Agradecemos também a primeira-dama e deputada federal Daniela do Waguinho, autora do projeto de lei que cria o Dia Nacional de Luta Contra a Endometriose (13 de março) por seu trabalho em nome de todas as mulheres em Brasília”, destacou Adriana ao lado do subsecretário de Saúde, Renan Carneiro e do secretário executivo do Programa TFD (Tratamento Fora Domicílio), Marcelo Messias

 A secretária Especial de Assistência Social, Cristiane Guedes, explicou que está acompanhando a palestrante Nídia em vários locais para falar sobre endometriose e vê a importância que está sendo levar esse projeto para toda a cidade. “Muitas mulheres não conhecem a doença e estão tendo o primeiro contato através dessas palestras. Por isso é preciso alertar sobre os sintomas e procurar a unidade de saúde. Vale ressaltar o sucesso da Endocaminhada que mostrou para todo o país que estamos trabalhando em prol dessas mulheres”, afirmou Cristiane. 

Trabalho de conscientização

 Representando a direção do Hospital Fluminense, a fisioterapeuta Luana Santos alertou para as 10 milhões de brasileiras portadoras da doença e quanto é necessário esse trabalho de conscientização. “Nós temos um projeto de acolhimento aqui na unidade para essas mulheres que sofrem com tanta dor e distribuímos pela rede para fazerem o tratamento. Ainda fizemos a construção de três centros cirúrgicos para fazer as cirurgias em vídeo e ajudar a essas mulheres, e ainda 120 leitos para pós-cirurgia. Em dois meses entregaremos essa obra”, explicou Luana. 

 Endometriose é o tecido endometrial fora do útero. Existem várias teorias das causas da doença sendo as mais comuns: menstruação retrógrada e metaplasmos celômica. Durante sua palestra, a acadêmica de medicina do Hospital Fluminense Débora Fulgoni, abordou o tema com um olhar mais clínico e detalhado listando os sintomas mais comuns que são dor pélvica na menstruação, dor ao urinar, dor ao evacuar, dor na relação sexual, dor pélvica crônica e infertilidade. “O diagnóstico é feito através de ressonância magnética da pelve e videolaparoscopia, que é um padrão ouro fazendo o diagnóstico e tratamento junto. Por fim, o tratamento é deixar a paciente em amenorreia, não menstruar, sendo progesterona o método mais comum”, explicou Débora.

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