Home / Sem categoria / Moradores e agentes de Belford Roxo trabalham juntos no combate ao mosquito Aedes Aegypti

Moradores e agentes de Belford Roxo trabalham juntos no combate ao mosquito Aedes Aegypti

No verão não dá para marcar bobeira. Apesar do clima bem quente da estação, no final do dia é quase certo de cair aquela chuva inesperada. É depois dela que fica aquela água parada e acumulada por toda a parte. E para evitar que o mosquito Aedes Aegypti deposite seus ovos em recipientes e focos, a Prefeitura de Belford Roxo pede para que cada morador faça a sua parte, e assim, juntos com os Agentes de Combate a Endemias (ACE) acabem com a proliferação do mosquito.

O trabalho dos ACEs começa desde a porta da residência. De acordo com o agente Sebastião Teixeira, 56, cedido pelo Ministério da Saúde e que já atua no município há 22 anos, antes de entrar na residência, sempre pedem autorização e explicam os procedimentos. “Fazemos a inspeção sempre pela direita para pegar todos os pontos da casa. Onde tiver que fazer o tratamento, utilizamos o Natular (uma espécie de pastilha para controle de larvas dos mosquitos), orientamos os moradores e por fim, entregamos um folheto. Procuramos sempre manter as mesmas equipes nos bairros para evitar recusa da visita”, explicou o agente.

Teixeira ainda acrescentou que as mortes por dengue aumentaram muito e que a ajuda do morador é essencial. “90% do trabalho é feito por eles. Os agentes não podem sempre estar nas casas, por isso fazemos essa prática mais educativa para sempre orientar e conscientizar”, informou.

‘10 minutos salvam vidas’

Além do trabalho dos ACEs, cada morador também pode fazer a sua parte. Qualquer 10 minutos do seu dia já ajuda a combater o mosquito. Belford Roxo aderiu e orienta a todos com a campanha “10 minutos salvam vidas”, que consiste em práticas realizadas semanalmente dentro das casas para prevenir as três doenças (dengue, zika, e chikungunya).

Preocupada desde bem jovem com as doenças que o mosquito pode transmitir, Fernanda de Sousa Nascimento, 42, moradora do Cantão, explicou que sua mãe sempre teve medo e que agora com os pais bem idosos o cuidado é redobrado. “É sempre bom ter esse olhar mais atento, pois pensamos em vida. O mosquito causa muitas mortes e se cada um fizer a sua parte já diminuiu bastante. Assim cuidamos da família, dos vizinhos e de todos que estão à nossa volta”, resumiu Fernanda.

Assim como sua vizinha, Aline Silva Malonio, 42, também redobrou o cuidado em casa. “Antes eu fazia essas práticas esporadicamente em casa, pois não levávamos muito a sério quando o agente vinha. Mas percebemos que a coisa é séria já que estamos lidando com vidas. Com esse trabalho evitamos lixo por todo lado e a proliferação do mosquito, diminuindo o contágio e evitando a superlotação nos hospitais.   Trabalhamos em conjunto para ser mais eficaz e sempre conscientizar que a nossa parte também é importante nesse combate”, acrescentou Aline.

Veja também

Belford Roxo participa de reunião da Regional de Defesa Civil da Baixada Fluminense

A Secretaria Municipal de Defesa Civil de Belford Roxo participou na quarta-feira (6) de uma …

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

três × 4 =

Page Reader Press Enter to Read Page Content Out Loud Press Enter to Pause or Restart Reading Page Content Out Loud Press Enter to Stop Reading Page Content Out Loud Screen Reader Support
guandemdetay
bangladesh news
sport news