A Prefeitura de Belford Roxo, através da Secretaria de Saúde, em parceria com a empresa Boehringer Ingelheim, realizou nesta segunda-feira (20-05), o primeiro dia do mutirão para doenças respiratórias por meio do exame de Espirometria, na Policlínica de Areia Branca. A ação continuará até a quinta-feira (23).
O exame de Espirometria, também conhecido como “exame do sopro”, avalia a função pulmonar e tomografia do pulmão, para que dessa forma seja realizado a análise para o diagnóstico de doenças respiratórias. Para a realização do exame, é preciso passar por consulta nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) que farão o encaminhamento à avaliação, caso seja necessário.
Exame técnico
No local, os pacientes passarão pela triagem com médicos e enfermeiros da atenção básica para então partirem para o exame técnico de espirometria. Se houver a necessidade, de uma tomografia ou de uma consulta com a pneumologista, o paciente pode receber uma prescrição médica ou ser encaminhado para vacinação. Ele retornará à atenção básica para outra verificação, podendo ser liberado para outra especialidade. Em alguns casos o paciente já sai com uma guia LME (Laudo de Medicamentos Especializados) para pegar os medicamentos na farmácia estadual.
O presidente do Fundo Municipal de Saúde, Carlos Andrade, declarou que o mutirão é um marco para a saúde Belford Roxo. “Essa é uma iniciativa que disponibilizamos para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), o procedimento do exame de espirometria”, frisou. “Buscamos trazer para a nossa rede os pacientes que estão na fila de espera para que possam receber o tratamento. Essa é uma das nossas políticas de governo”, afirmou Carlos.
Pacientes com DPOC
A pneumologista Roberta Gomes explicou sobre a importância do mutirão. “Nós buscamos fazer o diagnóstico de pacientes com DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), pois quase 45% das pessoas só descobrem que têm alguma doença quando é hospitalizada”, frisou. “Então, aqui nós os avaliamos para que eles, após serem diagnosticados, possam iniciar algum tratamento o quanto antes”, finalizou Roberta.
A moradora do bairro Sargento Roncalli, Maria de Fátima, 61 anos, contou que foi muito bem atendida. “Fumei por muito tempo, mas já faz uns 4 anos que não coloco um cigarro na boca, pois tenho uma alergia que me dá muita falta de ar. A minha médica me indicou fazer o exame”, frisou Maria. “Eu tive pneumonia na época do COVID e fiquei sabendo que seria bom vir fazer esses exames aqui. Acho muito importante que cuidemos da nossa saúde”, afirmou a moradora do Xavantes, Hilma Soares, 76.
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