Elas resolveram acreditar, tiraram os sonhos do papel e empreenderam. A Secretaria de Assistência Social e Cidadania de Belford Roxo recebeu as novas turmas de mulheres que desejam aprender mais sobre empreendedorismo. Nesta terça-feira (01-11), cerca de 50 mulheres participaram da primeira aula, divididas em dois turnos, para as mentorias na Estação Cidadania, no bairro Piam.
O projeto, que está prestes a completar um ano de vida, já formou e certificou mais de 200 mulheres do município. O formato das aulas conta com quatro encontros e tem o objetivo de impactar positivamente as mulheres, dando-as suportes para realizar desde pequenas conquistas como até mesmo alavancando o próprio negócio, mudando de vida para melhor.
As atividades giram em torno dos temas: gestão empresarial, como montar um negócio, precificação, pesquisa de mercado. Explorando também o lado emocional do empoderamento feminino, as crenças limitantes (pensamentos impositivos criados, geralmente, no período da infância e desenvolvidos ao longo da vida) e ressignificação de experiências para mudar a visão de mundo.
Educação liberta, empreender empodera
A aluna do projeto, Sue Ellen Maximiano Coelho, 40 anos, do bairro de Santa Maria, é técnica de enfermagem e possui o empreendimento de viagens em grupo “Juntos em Família”, administrado em conjunto com o esposo e a filha. “Me inscrevi para garantir mais conhecimento sobre a parte de marketing, rede social, logística e administrativo”, disse. “Tenho a intenção de ampliar o negócio para além de passeios regionais e trazer crescimento para a empresa. Estou animada para as aulas”, completou Sue Ellen.
De acordo com a secretária executiva de Planejamentos e Projetos, Daniele Reis, o projeto ajuda no desenvolvimento das mulheres. “Sabemos que trabalhar a mente é importante. Mostramos aqui que elas são capazes de tudo que quiserem”, ressaltou. “Sempre reforço nas aulas que a educação liberta, e empreender empodera”, frisou Daniele.
A coach Deise Giseli destacou que vencer barreiras faz parte do projeto. “Queremos transformar e estimular o cérebro, de forma racional e emocional. Libertamos as alunas para poderem ir atrás dos seus propósitos”, contou. “Nossa missão é levar ensinamentos que façam as alunas tomarem atitudes e desbloqueiem as limitações”, concluiu Deise.