Pelo segundo ano seguido, a Secretaria Estadual de Agricultura, em parceria com o Departamento de Controle de Zoonoses (Secretaria Municipal de Saúde), através do Núcleo de Defesa Agropecuária, está vacinando as fêmeas bovinas entre três a oito meses de idade contra a brucelose. Até o momento foram 7 bezerras vacinadas.
A brucelose é uma infecção causada pela bactéria Brucella, em que as vacas são acometidas. Ela pode causar o aborto dos animais e também pode transmitir para o ser humano, através da ingestão do leite e seus derivados não pasteurizados e da carne mal preparada, mal cozida e mal fervida.
A vacina B19 é aplicada nas bezerras de três a oito meses, as protegendo da infecção. Elas então recebem um acompanhamento até os dois anos de idade e a partir daí precisam fazer os exames de brucelose para poder transitar. Também existe um outro tipo de vacina, a RB51, que é dada para as fêmeas adultas que não foram vacinadas no período de três a oito meses de idade.
Médico veterinário
“Toda vez que uma fêmea atinge os três meses de idade, o produtor deve sempre notificar a um médico veterinário para que ele possa fazer a vacinação dos animais. Todas as propriedades que tiveram assistência, dependendo da prefeitura e do local, chamam um veterinário particular que é cadastrado no Estado”, informou a médica veterinária do Núcleo de Defesa Agropecuária, Lilia Marques.
O proprietário de um pequeno sítio em Recantus, José Jeremias, 68 anos, disse que todo ano ele vai em busca da equipe para aplicar as vacinas nos seus animais. “É necessário que tenhamos essa vacinação. Não só aqui, mas em todas as fazendas e currais, pois é uma obrigação nossa com os animais. As vacinas têm que estar sempre em dia por conta de alguma doença, infecção, ou algo do tipo”, concluiu José.