A Secretaria de Assistência Social e Cidadania de Belford Roxo realizou nesta segunda-feira (9) mais um encontro de técnicos do SUAS (Sistema Único de Assistência Social). Dessa vez, o evento, que aconteceu no auditório 2 da Uniabeu, discutiu as contribuições da Psicologia dentro do SUAS. A superintendente de Proteção Social Básica da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, psicóloga, professora e mestre em serviço social, Soraya Cavalcanti, palestrou sobre o assunto para mais de 60 coordenadores, técnicos de referência dos SUAS e os novos servidores (administradores, educadores sociais, cuidador e auxiliar de cuidador e analistas jurídicos). Na semana passada, a secretaria realizou uma capacitação com os novos contratados para que iniciem suas atribuições no setor.
De acordo com o secretário de Assistência Social e Cidadania, Diogo Bastos, o encontro foi alusivo ao dia do Psicólogo (27 de agosto). “Decidimos então discutir o papel e função do profissional de psicologia no SUAS. A Soraya trouxe informações e conscientizou cada profissional que dentro do sistema tem uma função e o conjunto deles é a garantia dos direitos dos usuários. Foi um encontro proveitoso. Com esse desdobramento, iremos amadurecer na cabeça dos nossos profissionais, que cada um tem sua função e importância no SUAS”, destacou Diogo que ainda informou que em 2017, foram realizados encontros por categorias e depois um encontro misto para que os profissionais pudessem entender sua profissão e a execução dela no SUAS.
A superintendente de Proteção Social Básica da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Soraya Cavalcanti, trouxe para o encontro contribuições e desafios do psicólogo no Sistema Único de Assistência Social. “Ainda em comemoração ao mês da psicologia, debatemos a psicologia como ciência para o SUAS”, explicou. A psicóloga começou contando uma breve história da psicologia, desde o seu surgimento no Brasil em 1830 e o seu lugar no SUAS em 2004.
Algumas das contribuições e desafios foram: Participar de projetos, pesquisas e discussões que repensem as práticas nos equipamentos e que colaborem para a superação dos antecedentes históricos da prática socioassistencialistas fortalecendo assim o modelo do SUAS; Intervir por meio da política social nos processos de sofrimentos instalados nas comunidades, nos territórios onde as famílias estabelecem seus laços mais significativos; decodificar o que significam os diferentes níveis de complexidade da proteção social num cenário de intensas desigualdades sociais; Desafio de uma atuação interdisciplinar; Atuar na perspectiva de uma psicologia comprometida com a transformação social; Atuar na perspectiva de valorização da experiência subjetiva do sujeito contribuindo para fazê-lo reconhecer a sua identidade; e muitos outros itens.