A Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Semasc) de Belford Roxo realizou, no Centro de Referência Especializado de Assistência Social II (CREAS), no bairro Santa Amélia, uma roda de conversa sobre o preenchimento do Registro Mensal de Atendimentos (RMA), que é um sistema onde são anotadas mensalmente as informações relativas aos serviços ofertados e o volume de atendimentos nos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) e nos Centros de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS. Participaram cerca de 20 técnicos de referência do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).
O encontro foi organizado devido a uma demanda de dados que a Vigilância Socioassistencial vem trabalhando e identificou a dificuldade que os técnicos têm no preenchimento do RMA, que é um relatório do Governo Federal. Atualmente, o município conta com três CREAS, um Centro Pop e 13 CRAS, que atendem, em média, 80 mil famílias.
Segundo o secretário adjunto da Semasc, Diogo Bastos, além dessa dificuldade, não há uma metodologia comum nesse preenchimento. “O objetivo do encontro foi para ajustar essa metodologia de preenchimento que é comum a qualquer equipamento CRAS, pois precisamos que os números estejam mais próximos da realidade. Através desse diagnóstico o gestor municipal consegue fazer seu planejamento e investir os recursos que vêm cofinanciados do Governo Federal”, informou Diogo.
A roda de conversa foi comandada pelo técnico do setor de Vigilância Socioassistencial, Alan Pimenta, que também é pedagogo. Ele lembrou da primeira reunião que fizeram a respeito do RMA. “Aconteceu há quase um ano e uma das coisas que foram pedidas era o estudo do RMA e como os técnicos dos Cras estão preenchendo. Agora estão acontecendo esses encontros separadamente, começando com a Proteção Social Básica”, resumiu Alan, informando que ainda existe um manual de preenchimento do RMA.
De acordo com a coordenadora do Cras II Santa Marta, Daniela Farias da Silva, quem preenche o RMA no seu equipamento são os técnicos e ela revisa. Quando surgem dúvidas, a equipe debate até chegar em um consenso. “O encontro foi bom, pois cada um relatou a forma que é feito em seu equipamento e os pontos que ainda restavam dúvidas foram discutidos mais a fundo. Ficou definido que cada equipamento fará uma reunião com todos os funcionários para maior discussão sobre o assunto e retomaremos em um novo encontro para dar uma resposta à Vigilância Socioassistencial”, disse.