Os trabalhos de conscientização na cidade de Belford Roxo não param. Durante todo o mês de março foram feitas palestras para assuntos voltados à saúde da mulher. Mas esta semana a Policlínica do Wona realizou uma ação de sala de espera para trabalhar a importância do diagnóstico e tratamento da tuberculose e hepatites. Durante o evento foram distribuídos panfletos informativos e realizadas palestras com a enfermeira do Centro de Atendimento e Controle Epidemiológico (CACE) Karina Soares Rosa e o agente de combate às endemias da Vigilância Epidemiológica Adibe de Souza Richa.
Para o administrador da unidade, Édson Rocha, foi importante levar essas informações para os pacientes, pois eles serão multiplicadores de seus próprios direitos. “Assim como auxílio remédios, social, acompanhamento emocional e físico. Aproveito para reiterar o fortalecimento dessas ações em conjunto e parceria. Quem ganha sempre é a nossa população”, agradeceu o administrador. “A ação foi pensada com o objetivo e a forma de conscientizar a população sobre o tema e ajudar no enfrentamento da tuberculose e hepatites”, complementou o diretor das Policlínicas e Especializadas Admilson Figueiredo ao lado da diretora da Atenção Básica, Lígia Magda. “Também informamos as unidades para tratamento e locais para marcação de exames”, finalizou Lígia.
Tratamento e atendimento
Segundo a assistente social da coordenação do Programa de Controle da Tuberculose, Nívea Zumba, o tratamento e exames são realizados no município sem nenhum custo contando com a cobertura de atendimento médico, consulta de enfermagem e acompanhamento social, incluindo ainda o incentivo à nutrição de qualidade com a entrega de cestas básicas. “Hoje nós temos 221 pacientes em tratamento, sendo 70 casos notificados somente este ano. Muitas pessoas ainda não sabem que fazemos o tratamento na Policlínica Neuza Brizola e CACE com profissionais qualificados e experientes”, explicou Nívea ao lado da coordenadora do CACE, Helena Maria Cruz.
Segundo o agente de combates às endemias Adibe de Souza, o tratamento para a hepatite é realizado também no CACE, sendo o diagnóstico feito através de testes rápidos. “São feitos outros exames também para a confirmação, pois pode haver um falso positivo. Atualmente estamos com 100 pacientes, sendo que o número de hepatite C aumentou nos jovens através da contaminação por alicate de unha e tatuagem. Lá, disponibilizamos o tratamento com remédios e a cura é 100%. Depois de três exames não detectáveis, a médica responsável faz o acompanhamento durante um ano”, explicou Adibe.