A Caravana da Ciência estacionou em Belford Roxo nesta terça-feira (22-03). O programa é da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação vinculada a Fundação Cecierj (que gere o projeto), que em parceria com a prefeitura municipal, através da Guarda Mirim e das Secretarias de Educação, Defesa Civil, Mobilidade Urbana e Ciência e Tecnologia esteve no bairro São Bernardo com um circuito com experimentos científicos interativos disponíveis para os cerca de 600 alunos da rede que passaram por lá do projeto Guarda Mirim e das Escolas Municipais Manoel Gomes, Deputado Oswaldo Lima, Ciep Municipalizado Constantino Reis e Ciep General Ladário Pereira Telles.
O programa Caravana da Ciência é um centro de ciências itinerante que aproxima a tecnologia dos alunos de maneira prática. De acordo com o coordenador do projeto Guarda Mirim, Thiago Magalhães da Silva, o programa veio para promover e incentivar a importância da ciência no cotidiano. “Assim vão poder entender que o que aprendem na sala de aula tem um efeito prático no dia a dia e é uma forma de se dedicarem a importância da ciência e novas tecnologias nos dias de hoje”, resumiu Thiago ao lado do também coordenador do projeto Egídio Soares, do instrutor Manoel Max da Costa e da diretora do polo Cederj, Deiseli Costa Coutinho.
Experiência positiva
Bruno Henrique de Oliveira entrou para a coordenação do programa este ano, mas é mediador desde 2011. Ele explicou que a caravana surgiu em 2007 e já atendeu em média 700 mil pessoas em 64 municípios do Estado. “Esse programa é essencial, pois o que queremos é o brilho das crianças e das pessoas quando aproximamos algum conhecimento científico delas. Nosso objetivo é levar ciência de qualidade, divulgar e popularizar essa ciência levando esses conceitos que podem ser muito distantes da população”, explicou Bruno que também é biólogo, professor de ciências, tradutor em alemão especializado em botânica com plantas e insetos.
Depois de passar por todas as estações da caravana, Estefhani Baptista, 16 anos, da Escola Municipal Manoel Gomes saiu da carreta com um conceito positivo da experiência. “Foi muito legal e pude dar conta de que não sabíamos muito sobre ciência e tem muita coisa ainda para aprender apesar de ter a disciplina na escola. Essa foi uma maneira prática e mais dinâmica de aprender onde saímos da sala de aula e ver coisas e maneiras diferentes que ajudam no desenvolvimento”, disse a menina. Aluno do projeto Guarda Mirim e do Ciep Galileu Galilei, André Benício, 14, agradeceu pela experiência. “Fiz várias coisas lá dentro e vi o quanto a ciência evoluiu durante esses anos. Eu mesmo não sabia que era possível gerar energia pedalando uma bicicleta. Daqui a pouco com a energia cara vamos ter que colocar o que vimos hoje em prática”, concluiu André.