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Projeto sobre a Consciência Negra é celebrado pela 9ª vez em escola de Belford Roxo

Para mostrar respeito e conscientização ao Dia da Consciência Negra (20-11), a Escola Albertino Lopes, no bairro Parque São José, em Belford Roxo, realiza a festa da Consciência Negra com muita alegria, dança e comida típica desde 2013. E este ano não foi diferente. Os alunos da unidade fizeram apresentações e exposições dos trabalhos realizados em sala de aula. A escola conta com 624 alunos.

O secretário municipal de Educação, Denis Macedo, enfatizou que a questão da consciência contra o racismo é debatida constantemente nas escolas. Ele acentuou que a sociedade precisa se aperfeiçoar para entender que todos são iguais. “Não tem mais espaço para qualquer tipo de preconceito. Somos um país miscigenado e as raízes africanas estão espalhadas em todos os Estados. Tenho esperança que essa discriminação um dia termine”, finalizou.

A secretária especial de Assuntos Pedagógicos, Rosângela Garcia, prestigiou o evento e destacou que o tema é trabalhado durante todo o ano letivo em toda a rede. “Mas o período de culminância é em novembro onde celebramos a data da consciência negra. Esse é um trabalho de conscientização e resistência para que possamos entender desde criança a cultura antirracista nas escolas e somos felizes com toda a rede abraçando e participando cada vez mais dessa discussão”, afirmou Rosângela.

A educação infantil ficou com a parte de confecção de brinquedos africanos, 1º e 2º ano, com os contos e lendas. Já o 3º, 4º e 5º ano fizeram debates para que tivessem uma melhor compreensão sobre o respeito e igualdade com as pessoas negras e indígenas. “Quando assumi a unidade, apresentei o projeto e todos acolheram. E desde lá, percebi uma maior compreensão dos alunos sobre o tema e que eles têm espalhado esse aprendizado pela comunidade”, explicou a diretora Dayse Maria.

Para a Vitória Cristina, 26 anos, tia da aluna do 5º ano Evelyn Vitória, 11, a consciência negra deveria ser consciência humana. Ela acredita que todo o preconceito venha da falta de conhecimento. “Quando a escola traz essa discussão para os alunos e famílias, ajuda a diminuir o preconceito e deixa a sociedade mais humana. Aqui na unidade, mesmo que seja difícil a disseminação do tema negro, temos uma diretora negra, com uma representatividade magnificado que passa toda essa cultura que muitas crianças não têm acesso, e quando maiores serão mais conscientes”, disse ao lado da também aluna Maria Eduarda, 10 e sua avó Vera Parecida, 56, que é merendeira da unidade. “Muitas pessoas agora vão entender o que é a nação africana e o nosso valor, deixando de lado o racismo e preconceito. Salve a consciência negra!”, finalizou Vera.

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