Home / Sem categoria / Profissionais da Saúde de Belford Roxo aprendem técnicas para manusear caneta de insulina

Profissionais da Saúde de Belford Roxo aprendem técnicas para manusear caneta de insulina

A Secretaria de Saúde de Belford Roxo realizou uma capacitação de “Dispensação de Manuseio de Canetas de Insulina”, na Escola Técnica Real Prognóstico. Mais de 30 profissionais de saúde (médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem) participaram do treinamento e receberam certificados. No primeiro momento, uma explicação teórica sobre a caneta, aplicação e outras informações foram apresentadas em forma de slides.  Posteriormente,  os participantes formaram duas rodas de debate para que pudessem ver na prática como funciona a caneta. A rede terá 100 canetas que o Estado estará fornecendo junto com insumos para uma faixa etária específica. O município possui em torno de 15% das faixas etárias pacientes que devem usar a caneta.

A caneta será para os usuários com diabetes do tipo 1 (menor ou igual a 15 anos) e para o tipo 2 (maior ou igual a 60) que façam o uso da insulina e entrem no perfil. De acordo com a cardiologista Sandra Madeira, um dos critérios para obter a caneta é a prescrição do médico. “Aqueles que tiverem o encaminhamento deverão comparecer na reunião que acontece na última terça-feira de cada mês na Rua Argentina, pois além do aparelho de glicemia, fitas e lancetas, daremos a autorização para pegar a caneta de insulina”, explicou Sandra ao lado do secretário adjunto de Epidemiologia, Robson Sarmento, que destacou a importância da capacitação. “O treinamento para os profissionais de saúde é para que atendam a população de uma forma eficaz”, resumiu.  

As enfermeiras, Raquel Calixto e Eloah Priscila Vieira fizeram a capacitação com os profissionais do Estado e comandaram o treinamento no município. “Estamos disponibilizando essas informações para quem realmente vai indicar o uso da caneta, que são os médicos, tornar os enfermeiros mais apto no manuseio e também com os técnicos para nos ajudar a distribuir as informações para os usuários, que precisam entender bem como vão utilizar, e uma vez que entendam, ficam mais seguros, pois é um processo mais rápido, prático e preciso da absorção dessa insulina. E para que, quando eles tiverem dúvidas, qualquer profissional de saúde ajude”, destacou Eloah.

Segundo Raquel Calixto, a caneta é uma novidade no município e os usuários precisam entender como usá-la. “Cada paciente que o médico prescrever o uso da caneta receberá uma unidade por mês com a insulina e uma agulha para cada aplicação. É só colocar a agulha na caneta e conforme a prescrição médica da quantidade de insulina, ele deverá regular a caneta para medir a insulina e depois é só aplicar como já estão acostumados a fazer”, explicou Raquel. Os locais de aplicação são: parte da frente da cintura; parte superior dos braços; parte da frente das coxas; e glúteos. É sempre bom realizar um rodízio no local da aplicação para que não lesione e não aconteça uma má absorção.

Caneta Flex Pen

A caneta vem com um hormônio de ação ultrarrápida embutido, dispensando o uso de frascos e seringas. A medicação é de uso mais simples, seguro e efetivo que as insulinas rápidas e regulares, favorecendo a adesão do paciente. Em geral, pessoas com diabetes tipo 1 (versão da doença marcada pela agressão do sistema imune ao pâncreas, o que acaba com a produção de insulina pelo organismo) precisam usar dois tipos de insulinas: a basal, de lenta duração, e a rápida ou ultrarrápida. A basal é aplicada logo pela manhã e seu efeito se estende ao longo de todo o dia. Já as rápidas e ultrarrápidas são indicadas para os momentos que antecedem as refeições. Enquanto a rápida demora cerca de meia hora para fazer efeito e atua por entre cinco e oito horas, a ultrarrápida age entre dez e vinte minutos e tem duração de três a cinco horas, simulando melhor ação da insulina produzida pelo corpo.

De acordo com pesquisadores, a “nova” insulina gera menos hipoglicemias, as quedas bruscas de açúcar no sangue, propicia menos ganho de peso e favorece a adesão ao tratamento diário. A caneta pré-preenchida com o hormônio, pronta para uso, dá mais flexibilidade para o paciente, evita inexatidões com a dose, resiste mais ao calor, o que facilita transporte e manuseio, oferece menos dor no local da aplicação e menor risco de ferimentos. O descarte da mesma é realizado da seguinte maneira: Quando a tampa de borracha da caneta atingir a 12 unidades da escala residual, este é um indicativo do término do produto. O paciente deve descartar o sistema aplicador e iniciar o uso de um novo.

Calcula-se que entre 5 e 10% das pessoas com diabetes (um universo de 12,5 milhões de cidadãos no Brasil) tenham o tipo 1 da doença. Isso dá um total entre 645 mil e um milhão e 250 mil pessoas.

Veja também

Belford Roxo realiza ‘Dia D contra Gripe’ em todas as salas de vacina do município

Belford Roxo segue lutando pela saúde. A Prefeitura de Belford Roxo, através da Secretaria Municipal …

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

um × três =

Page Reader Press Enter to Read Page Content Out Loud Press Enter to Pause or Restart Reading Page Content Out Loud Press Enter to Stop Reading Page Content Out Loud Screen Reader Support
guandemdetay
bangladesh news
sport news