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Palestra na Policlínica Neuza Brizola reforça cuidados com a saúde mental

A Secretaria de Saúde de Belford Roxo realizou uma palestra na Policlínica Neuza Brizola, Centro. O encontro reuniu técnicos de enfermagem, pacientes e funcionários da unidade para reforçar a importância dos cuidados com a vida. A iniciativa faz parte da mobilização social com o objetivo de conscientizar a comunidade sobre a qualidade da saúde mental.

A palavra precaução define as estratégias de assistência ao público. “O Setembro Amarelo nos traz a questão do suicídio. Eu apresentei para população e aos profissionais que nós temos que ter humanização, carinho e o alerta, porque o suicida não demonstra, ele fica quieto e muitas vezes quer falar e expressar o que sente”, explicou a diretora de Enfermagem do Município, Tatiane Monique, ao responder a uma pergunta sobre as abordagens nos hospitais.

Os sinais de profunda depressão podem ser notados devido a mudança no comportamento. Porém, há situações mais difíceis de identificar. No primeiro contato a pessoa é encaminhada para o psicólogo realizar a entrevista e avaliar qual tipo de abordagem será recomendada. Em alguns casos, pode ser conduzido por terapias ou medicamentos. “Nós temos a parte de psiquiatria no município que dá esse suporte. Hoje Belford Roxo conta com uma boa rede básica”, conclui Tatiane.

Acompanhamento familiar

O enfermeiro Erick André, que atua na Policlínica, também concorda com as ações preventivas. Enfrentar os desafios no atendimento aos pacientes pode ser desgastante. Há situações onde o cuidador precisa receber atenção. “É muito atual, mas hoje está tendo mais voz porque há alguns anos parecia que era meio frescura, mas essa palestra é importante para esclarecer muita coisa até para gente que é da área, pois muitos profissionais são depressivos”, ressaltou Erick.

Para a dona de casa Jaqueline Ferreira, 59, o apoio da saúde pública é fundamental. “Eu tô querendo ter um pouco mais de conhecimento porque vire e mexe tenho recaída de depressão. No calor, já fiquei na cama de paletó e tinha vontade de me matar”, argumenta. O acompanhamento familiar também é primordial para evitar o suicídio. “Eu ligava para minha prima, ela sempre me dava apoio por celular, eu chorava muito e ela mandava eu tomar um banho e ir pra lá correndo. Eu deixava a minha filha com a minha irmã e o meu filho de 12 anos. A minha família não sabia que eu tinha depressão, só a minha prima”, finaliza Jaqueline.

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